TIRANDO O CHAPÉU

 

Tirando o Chapéu – expressão que o website Carneiro da Fontoura adotou para descrever uma matéria interessante, normalmente, para falar de algum dos componentes da descrição genealógica que se notabilizou por algum fato. Assim, a “Aba 4 – Álbuns” é o espaço certo para que reverencie algum antepassado por seu importante legado a realçar. Caso a matéria seja descritiva por excelência (sem imagens) então poderá alojar-se em “5.4 – Painel do Leitor”.
Ao percorrer a genealogia, encontramos figuras notáveis, umas foram personalidades protagonistas da história, outras tiveram notória participação em âmbito regional ou mesmo familiar, outras, mais, cumpriram sua missão de transmitir os valores ideológicos, políticos ou sociais construindo a sociedade desde os primórdios da colonização do Brasil Meridional. Os primeiros, mereceram uma biografia que está em secção apropriada do site. Aqueles a quem dedicamos reverência especial, com a criação do blog, estão sendo regatadas suas participações, mediante a prestimosa colaboração dos internautas.
Então, para justificar o mote – tema ícone do assunto – aqui se fará uma breve coletânea de curiosidades que explicam essa expressão popular.
ANOS 40 – O CHAPÉU
SIMBOLO DE SENHORIA

TIRAR O CHAPÉU

Expressão popular empregada para destacar um fato que merece especial atenção por representar fato de merecida homenagem e, portanto, sinal de admiração, respeito ou gratidão.

Conta-se que na época de Luís XIV, rei da França, surgiram certos costumes observados por homens da nobreza, que até mereceram regulamentação protocolar por decreto régio. Por exemplo, era sinal de reverência, tirar o chapéu inclinando levemente a cabeça, ou tirava-se o chapéu com um movimento típico a indicar o grau de reverência, que poderia até ser levado a tocar no chão. Se levado ao peito simultaneamente com uma leve inclinação, é sinal de respeito a um ente querido.

Tirar o chapéu como ato convencional de saudação ou agradecimento tornou-se uma prática somente utilizada pelos homens. Ao cumprimentar um conhecido, na rua, praticava-se o gesto de levantar levemente o chapéu da cabeça, recolocando-o logo em seguida; se o conhecido fosse um outro homem, além do tradicional “Bom dia!”, “Boa tarde!” … poder-se-ia pronunciar a expressão “Sim, Senhor! Ao que seria respondido com um “senhor, sim”.

Tirar o chapéu, ao adentrar num templo é sinal de respeito, assim como ao sentar-se à mesa para uma refeição.

 

CHAPÉU – ETIMOLOGIA

Apalavra “chapéu” vem latim “capucho” para indicar peça que cobre a cabeça. O uso desse objeto remonta a milhares de anos antes de Cristo, visando a proteção, ou do sol, ou do frio. Especialmente, pessoas mais idosas necessitam desta proteção ante as intempéries, resguardando-se da afecção de certos males, como a dor na garganta.

 

SÍMBOLO DE CHARME

No entanto, de um simples protetor da cabeça, foi durante o Renascimento que o uso do chapéu passou a ter funções também de adorno. Homens e mulheres usam-nos até como símbolo de distinção social.

Em nosso meio, já na primeira metade do Século XX, as mulheres buscam estilos sofisticados em festividades sociais, casamento, bailes, turfes, num claro indicativo de elitização e charme. Os homens usam as cartolas em suas vestes de gala. O certo é que para os homens, o uso do chapéu esteve tão generalizado que lojas, especialmente nos grandes centros, se especializaram nestas peças.

Houve um tempo em que os calouros dos cursos superiores, ao ingressarem na Universidade, usavam um chapéu característico – Chapéu de Bixo. O uso era obrigatório no recinto das faculdades, porém usá-los pelas ruas era motivo de orgulho, afinal, ingressar num curso superior era coisa para poucos.

MOTE DO SITE
Todo o artigo postado que indique uma pessoa notável, pelos seus feitos, por suas características sui generis, por algum ato de heroísmo, por representar uma figura pitoresca, por sua criatividade, enfim, por qualquer indicativo sugerido por um internauta, irá ocupar um post. Então convidamos a todos nossos colaboradores que indiquem o seu tipo inesquecível, o site Carneiro da Fontoura deseja, e muito, compartilhar sua sugestão.
Lindezas afins: a menina e o chapéu